tudo muda.

sinto-me fraca, não consigo decifrar o porquê desta angústia vazia que me percorre o corpo e não encontra sítio certo para parar. dediquei-me demasiado cedo a um sonho e lutei tirando bom resultado, mas o futuro no nosso presente não é só um, são vários, e é difícil optar pelo melhor. sei pouco da vida, mas sei o suficiente para te ensinar a viver o dia-a-dia, e acredita, que a aprendizagem nunca é em demasia. dediquei-me às artes, porque gostava do que está para lá de um horizonte obscuro real, porque não acreditava em borras distorcidas às quais a tinta estragava, desisti, fracassei, deixei-me ficar para trás. as pessoas cativam, as pessoas ensinam, as pessoas ordenam, as pessoas exigem, exigem aquilo que ainda não podemos dar, exigem de mim o poder supremo da abundância de palavras, quando sou pricipiante, e nem metade do que escrevo é bom. não há nível, nem alto nem baixo, nem máximo nem mínimo, há o sentir e o SENTIR, em que o sentir transmite a transformação do pensamento em escrita e o SENTIR focaliza-se no que queremos. até hoje não fracasso, e tenho vários objectivos, em que sei que sou capaz de um dia atingi-los. por vezes é assim, escrevo ao vento, mas às vezes as rimas saem e nem as tento. poucas pessoas percebem o que digo, mas para mim isso não é problema, cada um tem a sua vida, e cada passo o seu tema. sabes cuidar de ti, cada um sabe o que quer, e se sonhos são sonhos da cabeça, então eu viverei eternamente a dormir. porque tudo muda, e ninguém é igual, mas no fim chega-se a saber, que na nossa própria história magoam só para obter o papel principal. o FIM, da eterna guerra de um futuro, INÍCIO, da eterna pureza de um mundo!